Para os jihadistas palestinos, morrer vale a pena

O Ocidente se derrama em lágrimas pelos palestinos. Mas os palestinos não veem sua desgraça como o Ocidente chorão a vê. Eles a percebem como uma grande oportunidade. Claro que se enfurecem com o massacre que estão sofrendo. Mas foram eles que provocaram esse massacre. Invadiram Israel em 7 de outubro, chacinaram 1200 civis num único dia e sequestraram 236 inocentes só para barganhar esses reféns com seus 1000 terroristas presos? Não, eles sabiam que seriam massacrados por isso, eles queriam ser massacrados novamente, para se enfurecerem mais uma vez contra Israel.

Os palestinos alimentam o ciclo infernal da Jihad exaltando seu próprio martírio, cada vez mais intenso, cada vez mais apocalíptico. E quanto mais eles morrem, mais populares se tornam no Ocidente cristão piedoso, angariando marchas e manifestações, convites para palestras, shows de rádio e TV, prêmios em festivais de música e de cinema. Eles vibram com esse sucesso midiático e com o número de seus mortos. Sacralizam o sacrifício como uma redenção pop que os levará ao objetivo sonhado de eliminar Israel.

Os palestinos vivem num mundo de fantasia, dentro de uma prisão mental que chamam de “Ocupação”, da qual querem se libertar exterminando os judeus “sionistas” (apenas os “sionistas”) – genocídio que chamam de “Resistência”. Uma prova dessa aberração mental deu o acadêmico Sheikh Sadek Al-Naboulsi, afiliado ao Hezbollah, ao avaliar um cessar-fogo com Israel numa entrevista à OTV do Líbano em 3 de março de 2024:

Sadek Al-Naboulsi: Você realmente acha que pode haver negociações em cima de cadáveres, crânios e sepulturas? Você realmente acha que a resistência palestina hoje, depois de todos esses sacrifícios – temos 30.000 mártires e mais de 100.000 pessoas feridas… Você acha que a resistência palestina e o povo palestino concordariam em fazer concessões ao inimigo israelense, depois desse grande massacre que cometeu?

Entrevistadora: Assim, mais sangue será derramado e haverá mais mártires e, em última análise, todos se sentarão à mesa de negociações, mesmo que indiretamente…

Al-Naboulsi: Tive uma conversa com um palestino. Disse-lhe que há muitos mártires. Eram 15 mil naquela época. Sabe o que ele me disse? “O terremoto na Turquia matou de 50 mil a 70 mil turcos em poucos minutos. Nossa causa é justa e sagrada. Podemos nos dar ao luxo de sacrificar 100 mil mártires, pelo menos”. Deu-me o exemplo da Argélia. Até sua libertação da ocupação francesa, os argelinos sacrificaram 1,5 milhão de mártires. Os países que querem ser libertados não podem fazê-lo sem sangue, vítimas, sofrimento e destruição.

Fonte: MEMRI TV. https://www.memri.org/tv/hizbullah-affiliated-academic-sheikh-sadek-naboulsi-palestinians-say-afford-at-least-hundred-thousand-martyrs-liberation-requires-blood-suffering-destruction