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Politicamente, os 55 artistas que exigem da Fundação Bienal de São Paulo a retirada do apoio que Israel deu ao evento em sua 31ª edição, para a qual foram selecionados, estão mais atrasados que o Anão Diplomático, que já autorizou o retorno de seu embaixador a Tel-Aviv, após as tão “necessárias” consultas empreendidas durante o conflito provocado pelos terroristas do Hamas em Gaza.

Numa Carta Aberta à Fundação Bienal, eles escrevem que “ao aceitar esse financiamento [não especificado no texto], o nosso trabalho artístico exibido na exposição é prejudicado [sic] e, implicitamente, usado para legitimar agressões e violação do direito internacional e dos direitos humanos em curso em Israel [sic]”. Ou seja, o “dinheiro sujo” de Israel prejudica o trabalho e corrompe as boas intenções desses artistas puros…

Puros de alma como os “cristãos velhos de sangue limpo” e os “arianos de sangue puro”, eles recaem na noção mística primitiva aplicada aos judeus pela Inquisição e revivida pelo Nazismo, segundo a qual os judeus são os “contaminadores” do mundo.

Os artistas boicotadores de Israel seguem igualmente os métodos que os nazistas inauguraram em 1933 nos chamados Boicotes aos Judeus, com a diferença de que hoje essas práticas antipáticas da extrema-direita são redimensionadas para um movimento cool e pós-moderno: o Boicote ao Estado Judeu, também chamado de BDS (Boycotts, Divestment and Sanctions against Israel), articulado pelos militantes palestinos.

Como que dotados de um faro apurado de cães de caça, os artistas engajados no BDS detectaram que “a Fundação Bienal de São Paulo aceitou dinheiro do Estado de Israel” e apontaram seus dedos duros: “o logo do Consulado de Israel aparece no pavilhão da Bienal, em suas publicações e em seu website”. Oh!

Selecionados por uma Bienal que descobrem estar assim “contaminada pelo dinheiro de Israel”, os 55 artistas ingratos (incluindo eventuais judeus que desprezam seu povo) exigem agora, num ultimátum, que aquela Fundação “amiga de Israel” escolha: ou ela devolve o que recebeu de Israel, ou eles retiram suas obras da exposição. Como são importantes!

Tivessem coerência ideológica, e não quisessem de fato expor seus trabalhos dentro de uma Bienal “amiga de Israel” para “legitimar” com suas obras ditas artísticas “agressões e violação do direito internacional e dos direitos humanos”, de que culpam exclusivamente o Estado Judeu, como bode expiatório do mundo assim “purificado” por um ódio que se quer universal, eles é que simplesmente se retirariam do evento.

Poderiam então montar uma Bienal paralela de protesto, para a qual certamente encontrariam generoso financiamento das ditaduras do Oriente Médio que exterminam homossexuais, lapidam mulheres e usam crianças como carne de canhão. Esse apoio não prejudicaria em nada seus trabalhos sensíveis apenas ao contato com o “maldito” Estado de Israel.

Mas isso logo não lhes bastaria, pois o que esses artistas querem mesmo é perseguir Israel: “Rejeitamos a tentativa de Israel de se normalizar dentro do contexto de um grande evento cultural internacional no Brasil”, afirmam delirantes, querendo que o mundo pregue no peito do Estado Judeu uma enorme estrela amarela.

Com empáfia, os artistas boicotadores de Israel demonstram odiar esse Estado acima de todos os outros, sobre os quais não veem pesar quaisquer “agressões e violação do direito internacional e dos direitos humanos”, incluindo o Brasil entre os Estados campeões da Justiça da chamada “comunidade internacional”.

Não convém lembrar os 50 mil assassinatos anuais que ocorrem no país-sede da Bienal, recriminado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos pelo desrespeito aos indígenas em Belo Monte e pela ONU por toda a barbárie reinante em seus presídios superlotados, verdadeiras masmorras medievais, segundo o próprio Ministro da Justiça do atual governo, que nada faz para mudar a situação.

Os artistas alérgicos ao “dinheiro do Estado Judeu” não são afetados com os prêmios, apoios, bolsas e pagamentos que  recebem de seus e de outros Estados violadores dos Direitos Humanos. Só um Estado os incomoda no mundo. “Israel é a nossa infelicidade”, pensam com amargura os 55 paladinos da ética ao se juntar, para aliviar seus corações, ao que há de mais retrógrado e de podre no mundo atual.

FONTE DAS FRASES CITADAS

FILHO. Celso. Em carta aberta, artistas repudiam apoio de Israel à Bienal de São Paulo. O Estado de S. Paulo, 29 Agosto 2014. Disponível em: http://cultura.estadao.com.br/noticias/artes,em-carta-aberta-artistas-repudiam-apoio-de-israel-a-bienal-de-sao-paulo,1551594.

19 comentários sobre “ARTISTAS BOICOTADORES DE ISRAEL

  1. Acredito que uma resposta adequada a esse tipo de movimento racista nojento é a seguinte: Divulguem os nomes destes “artistas” (panfletários, isso sim) para todos os grupos e indivíduos que entendem e apoiam a causa de Israel. Instituições que tenham programas de mecenato, como bancos e fundações. Galeristas, de quem esses “artistas” dependem e muito para estabilizar suas carreiras. Secretarias de cultura governamentais. E mesmo para o público consumidor de arte, que em grande parte tem opiniões sensatas e não compactua com esse tipo de declaração de ódio. Boicote e “desenvestimento” também podem ser usados contra esses indivíduos sem caráter, talvez com grande impacto sobre suas finanças e carreiras.

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  2. Perfeito. A arte deveria ser a promotora de um dialogo e não esta coisa ” politicamente correta” ( entre aspas porque é ironia mesmo), rasa e panfletaria. Dá vergonha alheia ler o manifesto. É sensacionalista, inoportuno e tendencioso. É um manifesto racista.
    Ser politicamente correto requer informação, relfexão, ética e sensibilidade.

    Uma pergunta: agora é que os ” artistas” decidem verificar de onde vem o dinheiro que banca o evento? E quem são os outros patriconadores? Vamos checar a idoneidade de todos os patocinios então.

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  3. Que antissemitismo nojento tem se espalhado no meio artístico e no meio político esquerdista podre desse país! É de dar asco!!! Porque ninguem manda carta de repúdio à comunidade muçulmana do país contra as atrocidades que estão sendo cometidas pelo “Estado Muçulmano”? Estão fazendo uma limpeza étnica e religiosa no Iraque e na Síria contra as minorias em que se incluem cristãos e ninguém fala nada, mas pq Israel tem se defendido dos ataques do Hamas eles são repudiados??? Ridículos!!! Imbecis!!! Queremos os nomes desses artistas. Vamos repudiá-los tb!!!

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  4. Mas que perda irreparável para a arte mundial. Que prejuízo.
    Sugiro que esses artistas fantásticos ENFIEM SEUS RESPECTIVOS PINCÉIS NO SEUS RESPECTIVOS…. Vão à M… CAMBADA DE RACISTAS. Vão pintar no INFERNO.

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  5. Excelente resposta ! Lúcida, tranquila e põe a público a preocupação extremamente seletiva deste grupo de “artistas”, que vão embora !

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  6. E se alguem os convidar para expor na Siria eles vao? Ou na Nigeria? No Yemen? Esse repudio a alegados crimes de Israel nao eh ideologico, isso eh racismo. Se fosse por razoes humanitarias a fila de paises a quem eles deveriam se opor antes de Israel eh muito longa, mas inclui paises que a esquerda dogmatica nao se sente a vontade para criticar…hipocrisia pura.

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  7. O seu texto é completamente tendencioso. Você comparar um ato pacifico em prol da não violência feito por artistas com ações da época do nazismo. Sou judeu e já fui a Israel 6 vezes. O ato não é contra judeus e sim contra a postura de Israel (por favor, não misture). Sei que a maioria dos judeus passa por uma lavagem cerebral que não os permite apurar fatos de forma racional e o enxerga como o eterno injustiçado. Mas comigo não vai colar esse texto pra ortodoxo aplaudir. O judeu fala em segregação, mas hoje é responsavel por segregação (ou você nunca ouviu algum judeu chamando o não judeu de ‘gói’ – de forma claramente pejorativa. Os judeus e não judeus inteligentes não vão cair nestes teus argumentos.

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    1. Somos todos tendenciosos, o importante é saber para que lado cada um tende. Há quem tenda para o Colaboracionismo e para a Quinta Coluna. Eu tendo para a Resistência e para o Antinazismo. No texto, comparo dois atos pacíficos: o boicote de artistas BDS ao Estado Judeu e o boicote dos nazistas aos judeus. O Boicote Nazista era um ato pacífico, assim como o Boicote BDS é um ato pacífico. O Boicote Nazista desejava isolar os judeus da sociedade. O Boicote BDS deseja isolar Israel da comunidade internacional. A guerra e o extermínio vieram depois dessas medidas pacíficas de isolamento. Quanto à “segregação” judaica, prefiro ser chamado de gói a ser degolado como infiel num Estado Islâmico. Há muitos graus de segregação.

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  8. Conclamo esses artistas que se consideram tão indignados com o que classificam de políticas de desrespeito à dignidade humana, que se manifestem contra as barbáries praticadas pelo Estado Islâmico: decapitação, cárcere privado de jornalistas, desrespeito e brutal violência contra suas próprias mulheres, Ditaduras ferozes em todos os países árabes e não árabes islâmicos. Artigo recente de Contardo Caligaris, na Folha (portanto, nenhum baboso de direita) denuncia que o “Novo” Califado propõe a eliminação dos clítoris de quase 4 milhões de mulheres , com o reforço terrível ( emendado pelo próprio jornalista) de que essa barbárie é frequentemente praticada sem assepsia e sem anestesia. Retornado recentemente de Israel, onde permaneci dois meses, fico à vontade para pedir que esses artistas sensíveis às liberdades públicas conheçam a democracia israelense. Neste espaço pequeno, apenas ressalto que os árabes que residem em Israel (cidadãos israelenses) elegem seus deputados (10, na atual legislatura), alguns dos quais defendem abertamente o Hamas! Isso seria imaginável em um país árabe?

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  9. Incrivel como o antissemitismo tem surgido na forma de boicote ao estado de Israel.Gostaria que a organizaçao da Bienal se pronunciasse a respeito desta carta aberta.Este pessoal deveria expor a sua arte no califado do EI,ou na Arabia Saudita ou em Gaza locais democraticos onde todos podem externar as suas opinioes

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  10. Os organizadores da Bienal retiraram o logo do Estado de Israel da mídia que divulga o evento. Impressionante o que a burrice malvada da esquerda faz com a cultura. Diálogo? Não. Boicote! Boicotem TODOS os produtos, avanços médicos, tecnologia e literatura israelense então. Uma vergonha.

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    1. Claro que o nazismo é um movimento de extrema-direita, com todas as características da extrema-direita: uso da violência contra os opositores, anticomunismo, antissemitismo, racismo, xenofobia, ultranacionalismo, militarismo, anti-intelectualismo, centralização do poder, estatização da economia, Führerprinzip, sacrifício do indivíduo ao Estado, culto da personalidade, machismo, rigidez de pensamento, percepção dos adversários como inimigos a serem abatidos. O fato de o nazismo ter muitos pontos em comum com o comunismo não faz dele um movimento de esquerda, como quer a nova direita que assim manobrando os conceitos deseja preservar um lugar ao sol para seus partidários extremistas, um lugar a ser ocupado por uma ditadura militar, um movimento integralista, um fundamentalismo católico, um anticomunismo macartista.

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      1. Uso da violência contra os opositores – característica essencial de TODOS os regimes comunistas (extrema-esquerda);

        Antissemitismo – e os pogroms da ex-URSS (extrema-esquerda);

        Racismo, xenofobia, ultranacionalismo, militarismo, anti-intelectualismo – bem de encontro à China e à Coréia do Norte (extrema-esquerda);

        Estatização da economia – item caro a TODOS os regimes de extrema-esquerda;

        Sacrifício do indivíduo ao Estado – corolário do anterior, aliás, como indivíduos foram sacrificados no altar dos regimes comunistas (extrema-esquerda);

        Culto da personalidade – bem próprio de Stalin, Mao Zedong, Enver Hoxha, Pol Pot, Kim Jong Il, Fidel Castro (todos de extrema-esquerda);

        Percepção dos adversários como inimigos a serem abatidos – que tal os mais de cem milhões exterminados pelos regimes comunistas (extrema-esquerda)?

        Mais: o “anticomunismo” não é necessariamente uma bandeira de extrema-direita. Pode ser uma rivalidade entre plenipotenciários socialistas, caso dos comunismos stalinista e maoísta. Caso, também, dos socialismos nazi e bolchevique.

        “O fato de o nazismo ter muitos pontos em comum com o comunismo não faz dele um movimento de esquerda” – Não. Faz dele um “movimento de extrema-direita”, segundo essa tua lógica.

        “como quer a nova direita que assim manobrando os conceitos deseja preservar um lugar ao sol para seus partidários extremistas” – Entendi. Quem não concorda com essa aberração que fez do nazismo um exemplo de “extrema-direita” apenas é um manipulador que quer um lugar ao sol para seus partidários extremistas … Uma afirmação bem extremista, essa, hein?

        “um lugar a ser ocupado por uma ditadura militar, um movimento integralista, um fundamentalismo católico, um anticomunismo macartista” – ditadura militar, hoje, existe em países comunistas, como a China e a Coréia do Norte. Fundamentalismo e fanatismo são vias de duas mãos. Certamente, você adoraria um regime fundamentalista ANTIcatólico, tipo os citados, não é?

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      2. SEPARANDO O JOIO DO TRIGO:

        “Uso da violência contra os opositores – característica essencial de TODOS os regimes comunistas (extrema-esquerda).”

        E DE TODOS OS REGIMES DE EXTREMA-DIREITA, MAS NEM SEMPRE AS VÍTIMAS PERSEGUIDAS SÃO AS MESMAS: O NAZISMO PERSEGUIU COMUNISTAS, LIBERAIS, DEMOCRATAS, JUDEUS, CIGANOS, TESTEMUNHAS DE JEOVÁ, HOMOSSEXUAIS, DOENTES MENTAIS, DEFININDO-SE COMO DE EXTREMA-DIREITA. O REGIME DE POL-POT PERSEGUIU CAPITALISTAS, COMERCIANTES, INTELECTUAIS, DEFININDO-SE COMO DE EXTREMA-ESQUERDA. E ASSIM POR DIANTE. AS DIFERENÇAS SÃO SUTIS, COMO O USO DA FOICE E DO MARTELO (SÍMBOLO CLASSISTA) NA EXTREMA-ESQUERDA, E O USO DA SUÁSTICA (SÍMBOLO MÍSTICO) NA EXTREMA-DIREITA

        “Antissemitismo – e os pogroms da ex-URSS (extrema-esquerda).”

        O ANTISSEMITISMO NÃO ERA ESSENCIAL NA IDEOLOGIA E NA PRÁTICA COMUNISTAS, COMO O ERA NA IDEOLOGIA E NA PRÁTICA NAZISTAS. O NAZISMO FAZIA DA LUTA DE RAÇAS SEU TEMA PRINCIPAL. O COMUNISMO FAZIA DA LUTA DE CLASSES SEU TEMA PRINCIPAL. O COMUNISMO SOCIALIZAVA OS MEIOS DE PRODUÇÃO, O NAZISMO SOCIALIZAVA AS POPULAÇÕES.

        “Racismo, xenofobia, ultranacionalismo, militarismo, anti-intelectualismo – bem de encontro à China e à Coréia do Norte (extrema-esquerda).”

        TEMAS COMUNS AOS REGIMES DE EXTREMA-ESQUERDA E DE EXTREMA-DIREITA.

        “Estatização da economia – item caro a TODOS os regimes de extrema-esquerda.”

        CARO TAMBÉM A CERTAS DITADURAS MILITARES DE DIREITA, COMO A BRASILEIRA, QUE MULTIPLICOU COMO NUNCA AS EMPRESAS ESTATAIS (AS EMBRAS).

        “Sacrifício do indivíduo ao Estado – corolário do anterior, aliás, como indivíduos foram sacrificados no altar dos regimes comunistas (extrema-esquerda).”

        TEMA COMUM AOS REGIMES DE EXTREMA-DIREITA E AOS REGIMES DE EXTREMA-ESQUERDA.EXEMPLOS EXTREMOS: LEBENSBORN, JUVENTUDE HITLERISTA, USO DE CRIANÇAS COMO ESCUDOS HUMANOS NA PALESTINA, ETC.

        “Culto da personalidade – bem próprio de Stalin, Mao Zedong, Enver Hoxha, Pol Pot, Kim Jong Il, Fidel Castro (todos de extrema-esquerda).”

        TEMA COMUM AOS REGIMES DE EXTREMA-DIREITA E AOS REGIMES DE EXTREMA-ESQUERDA. EXEMPLOS: MUSSOLINI, HITLER, FRANCO, SALAZAR, VARGAS.

        “Percepção dos adversários como inimigos a serem abatidos – que tal os mais de cem milhões exterminados pelos regimes comunistas (extrema-esquerda)?”

        TEMA COMUM AOS REGIMES DE EXTREMA-DIREITA E AOS REGIMES DE EXTREMA-ESQUERDA. EXEMPLO: 50 MILHÕES DE MORTOS NA SEGUNDA GUERRA PROVOCADA POR HITLER, COM DESTAQUE PARA SEIS MILHÕES DE JUDEUS MORTOS NO HOLOCAUSTO. MILHÕES (AINDA NÃO CONTABILIZADOS) NAS GUERRAS PROVOCADAS PELO TERROR ISLÂMICO.

        “Mais: o “anticomunismo” não é necessariamente uma bandeira de extrema-direita. Pode ser uma rivalidade entre plenipotenciários socialistas, caso dos comunismos stalinista e maoísta. Caso, também, dos socialismos nazi e bolchevique.”

        NOS REGIMES DE EXTREMA-DIREITA FASCISTAS O ANTICOMUNISMO É UMA ARMA CONTRA COMUNISTAS, MAS TAMBÉM CONTRA SOCIALISTAS, LIBERAIS E DEMOCRATAS QUE SÃO ASSIMILADOS AOS COMUNISTAS PARA SEREM ELIMINADOS. NOS REGIMES ISLÂMICOS (EM SUA MAIORIA DE EXTREMA-DIREITA), O ANTICOMUNISMO É COMBINADO COM O ANTISSIONISMO PARA OS MESMOS FINS. NO REGIME COMUNISTA ESSA ARMA SE CHAMA ANTICAPITALISMO, E É USADA PARA A ELIMINAÇÃO DE SOCIALISTAS, LIBERAIS, DEMOCRATAS E DE COMUNISTAS DE DIFERENTES TENDÊNCIAS.

        “O fato de o nazismo ter muitos pontos em comum com o comunismo não faz dele um movimento de esquerda” – Não. Faz dele um “movimento de extrema-direita”, segundo essa tua lógica.”

        JÁ SEGUNDO A SUA LÓGICA NÃO EXISTE EXTREMA-DIREITA, APENAS DIREITA. VAI ME DIZER AGORA QUE A INQUISIÇÃO FOI DE ESQUERDA? QUE AS DITADURAS MILITARES DO CONE SUL FORAM DE ESQUERDA? QUE AS DITADURAS ISLÂMICAS SÃO DE ESQUERDA?

        “como quer a nova direita que assim manobrando os conceitos deseja preservar um lugar ao sol para seus partidários extremistas” – Entendi. Quem não concorda com essa aberração que fez do nazismo um exemplo de “extrema-direita” apenas é um manipulador que quer um lugar ao sol para seus partidários extremistas… Uma afirmação bem extremista, essa, hein?”

        EXTREMISTA É QUEM CONSIDERA O ÓBVIO UMA ABERRAÇÃO E DISTORCE OS CONCEITOS CLÁSSICOS DE DIREITA E DE ESQUERA A PONTO DE QUERER LIVRAR A CARA DA DIREITA DE SEUS EXTREMISMOS, COMO SE ESTES FOSSEM EXCLUSIVOS DA ESQUERDA. O DIREITISTA QUE FAZ ISSO DÁ SINAL VERDE A TODOS OS FUNDAMENTALISMOS E EXTREMISMOS DE DIREITA E DISPENSA A PRESTAÇÃO DE CONTAS, POIS QUALQUER COBRANÇA NESSE SENTIDO ELE JOGARÁ NA CONTA DA ESQUERDA. É O QUE SE CHAMA DE MÁ-FÉ.

        “um lugar a ser ocupado por uma ditadura militar, um movimento integralista, um fundamentalismo católico, um anticomunismo macartista” – ditadura militar, hoje, existe em países comunistas, como a China e a Coréia do Norte. Fundamentalismo e fanatismo são vias de duas mãos. Certamente, você adoraria um regime fundamentalista ANTIcatólico, tipo os citados, não é?

        VOCÊ PENSA POR ANALOGIAS E CHEGA A CONCLUSÕES ESTÚPIDAS, TIPO “certamente, você adoraria um regime fundamentalista ANTIcatólico, tipo os citados, não é?”. NÃO, NÃO É. SOU AVESSO A TODOS OS REGIMES FUNDAMENTALISTAS, AUTORITÁRIOS E TOTALITÁRIOS, SEJAM ELES MÍSTICOS, RELIGIOSOS, DE DIREITA (EXTREMA-DIREITA) OU MATERIALISTAS, ATEUS, DE ESQUERDA (EXTREMA-ESQUERDA).

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  11. “O discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo pelo que e por meio do qual se luta, exatamente aquele poder do qual querem se apoderar.” [FOUCAULT]
    — Luiz, a questão é muito mais complexa. Os artistas [brasileiros, ao menos] que assinaram a “petição” estão em busca de reconhecimento fácil em âmbito internacional. São artistas que conhecem o poder midiático de uma ação, principalmente no caso de ibope ao se envolver contra Israel [mídia certa, promoção certeira em diversos veículos!]. São “artistas” muito bem articulados com o status quo nacional [estão ligados a curadores e críticos de grande poder institucional no Brasil]. A discussão, portanto, não é sobre quem são os patrocinadores [bancos, operadoras de telefonia etc] de seus cachês e infra-estrutura a um evento deste porte [Bienal de SP], mas o quanto midiaticamente estes “artistas” terão seus nomes em circulação, em lançamento exponencial no mercado das artes [e ativismos] etc Afinal, criticar Israel é sempre muito fácil, é uma tática sem erros, sem possibilidades de “contra-ataque” […] etc!… —
    …em tempo, um amigo de Israel acaba de me escrever, em virtude dos acontecimentos por ali: <>
    …em tempo2: a multidão atual quer uma nova “revolução” global: jovens impregnados por ódio e sedentos por derramamento de sangue que justifique um fim [pseudo?-transformações político-sócio-econômico]… https://www.youtube.com/watch?v=W5hkFjspqYY

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    1. Com Foucault não se chega a lugar nenhum, pois para ele tudo é discurso, poder, vontade de saber. Não, acredito que os artistas estejam canalizando todo seu ódio contra Israel porque a questão palestina foi superdimensionada e agigantada por uma campanha de propaganda de massa orquestrada por todas as mídias, devido ao antissemitismo reinante em todo o mundo.

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